Vice-presidente do clube diz que não entendeu acusações do treinador
Hoje no Bayern de Munique, Guardiola trouxe à tona o mau relacionamento com a atual diretoria do Barcelona mais de um ano depois de deixar o clube catalão. Apesar de receberem com surpresa as declarações do ex-treinador, os dirigentes do Barça parecem que não criarão uma 'guerra' aberta com Pep, adotando postura cautelosa.
- Saí de uma reunião e escutei uma parte no rádio. Me informei mais, vi as declarações de Pep e não as entendi. Penso que haverá alguma explicação sobre isso, pois nossa relação sempre foi cordial. Não usamos a doença de Tito para jogá-lo contra ele - declarou o vice-presidente do clube, Jordi Cardoner, ao jornal "Mundo Deportivo".
A mesma publicação afirma que a surpresa foi ainda maior pelo fato de Pep sempre ter medido suas palavras e nunca ter criado situações ruins com a direção de Sandro Rosell, mesmo sendo considerado um dos apoiadores do ex-presidente Joan Laporta.
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Em entrevista coletiva na última quinta-feira, Guardiola afirmou que foi incomodado durante suas férias em Nova York, ao fim da temporada 2011/12 e acusou Sandro Rosell de utilizar o fato de Tito Vilanova estar doente para tentar atacá-lo - quando o atual treinador do Barcelona foi para Nova York realizar tratamento para um tumor, a imprensa espanhola afirmou que os dois não procuraram se encontrar.
- Fui para seis mil quilômetros de distância (férias em Nova York) e pedi à diretoria do Barça que me deixasse em paz, e não conseguiram. Não cumpriram a palavra. Houve muitas coisas que passaram do limite, como utilizar a doença de Tito Vilanova para me causar dano. Isso, eu nunca perdoarei. Porque eu vi Tito Vilanova em Nova York, e, se não o vi, é porque não foi possível, mas não por minha parte.
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