Mascherano: 'Estávamos na Disney e agora estamos na Casa do Terror'

Volante argentino pede o fim das críticas ao treinador interino Jordi 
Roura e receita confiança para time Culé sair da situação adversa

A fase do Barcelona não é das melhores, mas também não chega a ser ruim, como fez questão de frisar o meio-campista Mascherano. O argentino afastou a possibilidade de crise no time culé e lembrou que há poucas semanas a equipe ainda era a sensação do futebol mundial. Apesar de reconhecer que o momento é outro, o jogador pediu calma com as críticas e lembrou que tudo vai voltar ao normal em breve.

- Isso não deve ficar em palavras, mas sim em feitos. Há coisas que temos que mudar. A equipe sempre respondeu bem, não tenho dúvidas quanto a isso. O futebol é muito dinâmico. Até três semanas atrás estávamos na Disney e agora estamos na Casa do Terror. O remédio é recuperar a confiança e jogar – falou.

Javier Mascherano falou na coletiva do Barcelona, nesta terça-feira  (Foto: EFE)

Há quem vincule a queda de rendimento da equipe a ausência do treinador “titular” Tito Vilanova, que está em Nova York para o tratamento de um tumor na glândula parótida. No cargo desde então está o seu auxiliar Jordi Roura, que tem sido cobrado pela torcida. Mascherano lembra que a posição nunca foi uma aspiração de Roura, mas que o interino não é o culpado pelos últimos resultados, mas sim toda a equipe.

- É bom que se diga que não buscamos isso (tirar Roura). Jordi não queria passar por essa situação e por isso o admiramos pela coragem que teve e como lidou com tudo. Aqui não apontamos o dedo, os culpados somos todos nós sempre. Perdemos assim como em fevereiro do ano passado, futebol tem dessas coisas, bastam três ou quatro partidas que as coisas se desmoronam. Mas, se alguém tem dúvidas, que relembre os últimos cinco anos. é mais fácil falar de problemas – comentou o volante.

O jogador que já vestiu a camisa do Liverpool, entre 2007 e 2010, foi econômico sobre quem acha que vai vencer no duelo de logo mais entre Real Madrid, principal rival do Barcelona, e Manchester United, adversário histórico dos Reds. Par ao jogador, o melhor é que pudesse haver mais de um perdedor.

- Vou assistir à partida. Mas como os dois não podem perder... – disse o argentino, mostrando que ainda lembra com carinho o tempo que passou na cidade dos Beatles.