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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Flamengo muda de planos e para trazer Mano deverá contratar jogadores de peso.


A teoria era linda. Um trabalho de reformulação profunda, e sem cobranças. O time seria formado por jogadores baratos e nada de loucuras. Enquanto isso, Bandeira de Mello iria saneando as dívidas, descobrindo maneiras de o Flamengo respirar melhor.

E estava conseguindo como patrocínio da Caixa Econômica Federal e a assinatura com a Adidas. Depois de acertar a saída do caro Dorival Júnior, a busca por alguém em conta. De preferência um treinador que tivesse laços com a Gávea. E o nome de Jorginho virou unanimidade. Principalmente o seu salário de R$ 250 mil. Patricia Amorim pagava R$ 780 mil a Dorival.

No primeiro instante, todos ficaram felizes, mas a realidade chegou. Com jogadores fraquíssimos, o Flamengo só deu vexame no Carioca e a perspectiva continuou muito ruim no Brasileiro.

Jorginho tem sua culpa, mesmo com jogadores ruins não conseguiu dar um desenho tático ao time. Vieram os quatro primeiros jogos do Brasileiro. Dois empates e duas derrotas. Zona do rebaixamento.

O responsável pelo futebol, Paulo Pelaipe, decidiu agir. Após a derrota de ontem diante do Náutico não quis esperar nem o Sol raiar. O medo de queda para a Segunda Divisão bateu no seu estômago.

O plano do futebol será revisto. Não adianta tanta seriedade, responsabilidade com o time rebaixado. O Flamengo é futebol. Fica impossível a projeção de um trabalho a longo prazo na Série B.

As dívidas de R$ 750 milhões serão esquecidas nos discursos. Pelaipe convenceu Bandeira de Mello da necessidade de mudança de curso.

E para isso o primeiro passo foi dado às duas e meia da madrugada. Ele mandou chamar Jorginho para uma reunião. Comunicou que não seria mais treinador do Flamengo. Foi sumariamente demitido.

Após apenas três meses de trabalho, toda a promessa de trabalho a longo prazo foi esquecida e a filosofia será mudada.

Pelaipe volta a insistir com Mano Menezes. Ele sempre foi o seu primeiro nome desde que assumiu o clube carioca. Os dois fizeram parceria vitoriosa no Grêmio. Pelaipe também o deseja para que faça Carlos Eduardo render. O meia foi a contratação mais dispendiosa do Flamengo e ganha cerca de R$ 500 mil mensais e não rende. Mano o conhece bem de Porto Alegre.

A princípio, o técnico queria o exterior. Ele e seu empresário Carlos Leite negociavam com o Porto. Mas a diretoria preferiu um português e acaba de anunciar hoje que Paulo Fonseca será o treinador. Ele foi muito bem comandando o Paços de Ferreira. A direção vai pagar um milhão de euros pela rescisão de seu contrato. Sem a sua principal opção, cresce e muito a chance do Flamengo.

Mas o comentário na Gávea é cruel. Mano só aceitaria trabalhar no Flamengo se houver contratações de peso. O técnico não quer correr o risco de se desgastar novamente. Está se recuperando do que aconteceu na Seleção.

Um time fraco, com jovens revelações não faz parte de suas cogitações, mas dirigentes flamenguistas insistem. Mas só aceitará o cargo caso possa montar uma equipe competitiva, forte. Para isso, o clube terá de gastar, não só com os jogadores, mas logo de início com o ex-treinador da Seleção.

Bandeira de Mello já soube dos muros pichados na Gávea. Sentiu que seus planos de modernização não suportam o futebol fraco. A mudança de rumo se choca com o discurso de economia.

Mas é uma questão de sobrevivência. O Flamengo voltará a gastar no futebol. Só se espera que seja de forma responsável, nNão seguindo o insano caminho de Patricia Amorim.

Mas acabou a utopia. A teoria era linda. Só que o Flamengo não tem como economizar, não com o time capengando e caminhando para a Segunda Divisão. A penúltima colocação no Brasileiro revolucionou a Gávea.

Acabou a utopia..

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