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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Rafinha exalta 'escola Barcelona': 'Jogamos de olhos fechados'


Desde os 13 anos no clube catalão, meia da Seleção sub-20 explica métodos de treinamento e fala da relação com Messi no vestiário


Rafinha Alcântara no treino da Seleção sub 20 (Foto: Daniel Falcão / Globoesporte.com)

Algumas das características de Rafinha Alcântara que mais agradam o técnico da Seleção sub-20, Émerson Ávila, são o dinamismo e a leitura de jogo. Atleta de muita movimentação e de umaconsciência tática rara para a sua idade (19 anos), o meia começou nas categorias de base do Flamengo, mas aos 13 seguiu para o Barcelona, ao lado do irmão Thiago Alcântara, levados pelo pai Mazinho, campeão da Copa do Mundo de 1994 com o Brasil.
Na Catalunha, Rafinha passou a fazer parte da "Escola Barcelona", conhecida por sua maneira ímpar de trabalhar os garotos para o time profissional. Aprender tática e o padrão de jogo, que começa na base e é levado para a equipe principal, é fundamental.
- Desde que cheguei ao Barcelona,  dos 13 anos ao profissional, o trabalho é o mesmo. Depois de sete anos, já jogamos de olhos fechados. É uma coisa muito certa, temos padrão. O trabalho é muito bem feito. A diferença da base para os profissionais é a qualidade, é claro. Mas o método do trabalho é o mesmo. É por isso que o Barcelona é muito forte nas categorias de base, que rendem muitos jogadores para o time principal - explicou Rafinha.
Gosto por táticas
Do atual time do Barça, que já conquistou todos os títulos possíevis, Messi, Iniesta, Xavi e Puyol são apenas alguns exemplos mais bem sucedidos. No clube, Rafinha se encontrou, mas o gosto por esquemas táticos começou ainda na infância.
- Desde pequeno eu sempre gostei de observar a parte tática do jogo, a movimentação dos jogadores. Sempre prestei muita atenção nisso. É algo que gosto.
A consciência tática, a noção de posicionamento e o gosto pela coisa levam a crer que Rafinha seguirá a carreira de treinador após pendurar as chuteiras. Algo que, por enquanto, não passa pela cabeça do jogador.
- Ainda falta muito. Mal comecei a jogar futebol profissionalmente e ainda tenho muita carreira pela frente. Sempre gostei, mas não dá para pensar nisso ainda (risos).
Rafinha Alcântara Barcelona (Foto: Reuters)Rafinha em ação pelo Barcelona: brasileiro joga pelo clube catalão desde os 13 anos (Foto: Reuters)
"Messi é abençoado"
messi bola de ouro (Foto: Reprodução L'Equipe)Messi e suas quatro Bolas de Ouro: referência no
vestiário do Barça (Foto: Reprodução L'Equipe)
Jogar no Barcelona há sete anos deu a Rafinha a experiência tática, mas também rendeu outras coisas ao meia da Seleção sub-20, como, por exemplo, a amizade com o jogador eleito nos últimos quatro anos como melhor do mundo pela Fifa: o argentino Lionel Messi.
- O Messi é de outro mundo. O cara é fera, é diferente, abençoado. Fora de campo, é um cara muito gente fina, conversa com a gente, dá uns conselhos. Ele é mais reservado, mas é uma pessoa muito boa.
A intimidade com o camisa 10 do Barcelona e da seleção argentina rendeu até algumas brincadeiras, quando em junho do ano passado, Messi marcou três gols sobre o Brasil, em amistoso em Nova Jersey, nos EUA, na vitória por 4 a 3 da Albiceleste sobre a Seleção, então comandada por Mano Menezes.
- Quando o Messi fez aqueles gols contra o Brasil, falei para ele: 'Pô, sacanagem. Não precisava daquele último. Podia ter chutado para fora". Ele levou na boa. São brincadeiras entre a gente.
Rafinha entra em campo com a Seleção sub-20 às 21h (de Brasília) desta sexta contra o Peru, no Estádio Bicentenário, pela última rodada do Grupo B do Sul-Americano, com transmissão ao vivo do SporTV e acompanhamento em Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM. Só a vitória garante a classificação da garotada ao hexagonal final (o empate só serve caso a Seleção consiga dois gols ou mais).
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